Quatro Por Um - Capitulo 12 (07/10/2025)

               Quatro por Um - Capítulo 12



uma novela de: 

Jacques LeClair


Direção:

Allan Fiterman

Leonardo Nogueira


Elenco:

Letícia Colin como Anabel Royal

Marcello Melo Jr. como Rafael Royal

Renato Góes como Miguel Royal

Sheron Menezzes como Isabel Royal 


Elenco em ordem alfabética 

Ângela Vieira como Eleonora Bonfim Alcântara 

Christiane Torloni como Selma Royal

Dan Stulbach como Celso Alcântara 

Emílio Dantas como Jorge Passos 

Felipe Bragança como Marcos Muniz de Albuquerque 

Giovanna Cordeiro como Solange Alcântara 

Herson Capri como César Barbosa

Lilia Cabral como Suely Muniz de Alcântara 

Lucinha Lins como Eliete Royal

Marcos Palmeira como Higor Calmon

Maria Eduarda de Carvalho como Maria Carolina “ Carol " Muniz de Albuquerque 

Mariana Sena como Luisa Silva

Mel Maia como Bianca Pinheiro Royal

Paulo Betti como Antônio Marcos Albuquerque 

Paulo Lessa como Joel Bastos

Renan Monteiro como Rui Dantas

Ricardo Pereira como Dr. Bernardo França 

Selton Mello como Sérgio Santos

Sophie Charlotte como Josie Pinheiro 

Stella de Freitas como Norma Junqueira 

Suely Franco como Vilma Celestino

Valentina Herszage como Helena Royal 


Participações especiais

Cosme dos Santos como Amadeu Neves

Cristiane Pereira como Rita Anjos

Irene Ravache como Noelita Palmeira

Kadu Moliterno como Cassiano Dias

Kiko Mascarenhas como Robert Martin


Atriz convidada:

Cássia Kis como Carmen Royal


Ator convidado:

Luis Melo como Pedro Rabelo


No capítulo anterior…


Cena 01: Apartamento de Cezar/Noite/Interna. Todos estão reunidos na sala de Cezar, e sentam-se à mesa. Helena senta-se na cabeceira, iniciando a reunião.


Helena - Boa noite, a todos. Pois muito bem, finalmente chegou a hora. Vamos começar a reunião? Eu acredito que todos já estão presentes, então podemos começar. Pois bem, o motivo dessa reunião é muito simples, precisamos criar medidas para afastar os quatro sobrinhos da Carmen Royal da possibilidade, possa ser ela mínima, de alcançar o cargo da presidência. Como todos sabem, a proposta da dona desse monopólio é que um de seus sobrinhos seja o herdeiro desse monopólio, no caso, do posto de presidente do Grupo Royal. 

Celso - Helena, uma dúvida.

Helena - Sim, diga.

Celso - Você falou sobre não permitir que um dos quatro alcance a presidência. Na verdade, eu tenho duas dúvidas. Se você disse que nenhum deles podem alcançar, e quem seria o detentor desse posto? E outra, uma dessas concorrentes é a sua mãe. Você iria passar por cima de sua própria mãe?

Helena - Celso, é o seu nome, isso? Pois bem, Celso, entenda uma coisa. Por mais que eu ame minha mãe de todo o coração, eu sei e vocês também sabem, que ela não é capaz de alcançar esse posto. Primeiro, porque o Rafael e a Anabel estão firmes para conseguir, e eles não têm nada a perder com tudo isso. O Miguel, nem fede e nem cheira, e ela está bem atrás deles todos. Eu não vejo outra alternativa a não ser que eu mesmo entre nessa batalha, pra conseguir o que é nosso por direito.

Cezar - E onde nós ficamos nisso, Helena? Estamos em cinco: O Celso, o Joel, a Eleonora, você e eu. Você acha mesmo que faz sentido que todo mundo aqui gaste energias para fazer com quem só um dos tais alcance esse poder?

Helena - Eu entendo esse seu ponto, Cezar, mas eu vou tentar explicar. Se o Rafael, por exemplo, alcançar esse posto, tendo você como um inimigo, o Joel também, ele teria poder suficiente para colocar vocês no olho da rua. A Eleonora detém apenas 20% das ações, e que o Cezar só terá direito após a morte dela, como é natural. Comigo no poder, eu daria maiores privilégios para vocês, que naturalmente seriam escaneados com a ascensão do novo poder. Consegui sanar as suas dúvidas, Cezar?

Eleonora (sussurrando para Celso) - E até que essa menina é inteligente… 

Helena - O que a senhora disse?

Eleonora - Estou me referindo a sua inteligência. Com tão pouca idade, ninguém acreditaria que seria autora de tais palavras.

Helena - Eu agradeço suas palavras. Pois bem, quanto as formas de atingir o Miguel, o Rafael e a Anabel, discutiremos ao longo das próximas reuniões, pois teremos bastante tempo. Mas o meu plano é que dentro de um mês alcançaremos essa meta.

Joel - E como iremos atingir a Isabel, Helena?

Helena - Quanto a minha mãe, deixem comigo. Mas fiquem tranquilos porque comigo não há nepotismo. É claro, tirar a peça mais importante desse jogo. A Carmen Royal.


Instrumental: Tenso Força Moo - Mu Carvalho 


Cezar - E o que você pensa em fazer quanto a isso? A Carmen não é qualquer pessoa.

Helena - Meu amor, tudo está preparado. (Ela tira um papel de dentro de sua mala) Isso aqui, é uma procuração. Esse será o primeiro passo para nossa ação contra eles. Ah, é mais uma coisa. O que eu não admitirei serão traições, vindo de qualquer um de vocês. Se por algum acaso eu supor que há algum pensamento de traição na mente dos senhores, eu não responderei por mim. Pois bem, eu acredito que seja apenas isso, para inicio. Os senhores estão liberados.

Celso - Helena, antes que você saia, eu preciso conversar com você um instante.

Helena - Pode falar, Celso. Eu ainda tenho tempo.

Celso - Sobre a Isabel, eu tenho uma dúvida. Eu estive conversando com ela na posse, e ela me falou acerca do falecido marido dela. É verdade que ele era da Marinha?

Helena - Para que o senhor quer saber disso?

Celso - É que eu era um grande amigo dela, sabe? De muito tempo, sabe? (Instrumental: Pressão/Reno Duarte)

Helena - Não… minha mãe não foi casada com nenhum militar da marinha. Até porque se fosse, ela não ficaria nessa bobagem de não me contar quem é o meu pai.

Celso - Espera! Você não sabe quem é o seu pai?

Helena - Não, Celso, não sei quem é o meu pai. Agora eu preciso ir, está bem? Até uma próxima 


Helena sai, e Celso muda a feição. Ele pega suas malas e sai apressadamente 


Cena 02: Apartamento de Miguel/Noite/Interna. Ao som de Pedacinhos - Guilherme Arantes, Miguel entra apressadamente em casa, deixando sua mochila no sofá e subindo as escadas. Eliete vê o filho chegar apressado e logo questiona.


Eliete - Miguel? Miguel é você, meu filho?

Miguel - Sou eu, mãe, sou eu.

Eliete - E porque entrou assim tão apressado? Não diga que está fugindo da polícia?

Miguel - Pelo amor de Deus, mas, não. Olha, eu vou para meu quarto, e peço que não me interrompa.

Eliete - Eu nunca vi alguém que acaba de terminar um noivado e já está com um ânimo desses.


Miguel sobe apressadamente. Ao som de Não Diga Nada - Prentice, Gilson. Miguel liga apressadamente para Luisa. Ela atende.


Miguel - Luisa? Luisa, como você está? Aqui é o Miguel!

Luisa - Oi, Miguel, quando tempo? Eu estou bemz graças a Deus, e você?

Miguel - Também estou bem, obrigado. Eu tenho uma notícia para te contar.

Luisa - Qual?

Miguel - Eu tenho uma proposta de emprego para te fazer, aqui na empresa onde eu trabalho. Você gostaria?

Luisa - Poxa, Miguel, fico feliz com isso. Mas infelizmente, não poderei aceitar, porque já estou trabalhando.

Miguel - Sério? Fico feliz com essa notícia. Onde é que você está trabalhando?

Luisa - Olha, no momento eu não posso falar ainda porque não é nada certo, mas assim que oficializar, eu te digo.

Miguel - Saiba que a sua felicidade é a minha felicidade. E saiba que as portas sempre estarão abertas para você.

Luisa - Obrigada! Você é um anjo.

Miguel - Precisamos marcar de sair, não é mesmo? Vamos ver se podemos nessa semana.

Luisa - Podemos sim, Miguel, só que precisamos organizar com muita antecedência, porque estou ocupadíssima esses últimos dias, por conta desse trabalho.

Miguel - Mas que trabalho é esse que você está falando?

Luisa - Eu não posso falar ainda, te falei, se não dá azar. Olha, Miguel, vou precisar desligar, está bem? Podemos ir nos falando com o tempo. Tchau!

Miguel - Tchau! 


Ela desliga o telefone. Miguel fica mais feliz, pensando em Luísa. Luisa também pensa em Miguel. Essa cena é embalada por Não diga nada - Prentice, Gilson.


Cena 03: Apartamento de Celso/Noite/Interna. - Na cena, mostra Solange assistindo TV, e Celso chega sem fazer barulhos para falar com Eleonora. 


Celso - Mãe, mãe, preciso falar algo com a senhora. Agora, sem fazer barulhos, para a Solange não ouvir.

Eleonora - Então vamos para o meu quarto. Lá, nós conversamos melhor.


Os dois caminham para o quarto.


Celso - Eu estava com uma dúvida em relação à Helena, a senhora sabe. Lembra que ela é filha da Isabel.

Eleonora - Infelizmente… uma menina tão inteligente sendo filha daquela toupeira. Mas o que tem a ver.

Celso - E lembra que eu também já tive um relacionamento com a Isabel, há uns 20 anos atrás?

Eleonora - Lembro também. O maior desgosto que já tive em toda a minha vida. Mas não estou entendendo onde você quer chegar.

Celso - Usa um pouco a cabeça, mãe. Eu havia perguntado a Isabel se ela havia se casado, após o nosso término, sabe? E ele havia me afirmado de pé junto que ela havia se casado com um militar da Marinha, e que era o pai da Helena. Porém, hoje eu descobri que essa história não era verdade, e que ela havia dito isso só para me enganar.


Instrumental: Pressão: Reno Duarte.


Eleonora - Celso, Celso, você não quer dizer que…

Celso - Se eu não estiver enganado, mãe, a Helena pode ser a minha filha. A Helena pode ser a sua neta!



 


Eleonora - Você só pode estar mentindo, Celso. Isso não é possível, não é possível.

Celso - Como não pode ser? Naquele tempo eu namorava a Isabel, e namorados…

Eleonora - Não precisa detalhar… mas uma filha? Você não acha que está exagerando?

Celso - Como que eu estou exagerando? Pense bem, se a Isabel mentiu para mim sobre quem é o pai da Helena, é porque ela queria esconder algo de mim. Ela não teria obrigação nenhuma de falar nada disso pra mim, até porque não seria do meu interesse. Mas porque ela fez questão de mentir? É isso que eu gostaria de entender. Após essa afirmação de Helena, não me restam dúvidas, ela é minha filha! A senhora é avó.

Eleonora - Cale a boca, irresponsável. Eu não tenho idade pra ser avó. No máximo, uma mãe de consideração.

Celso - Que coisa, depois de velha.

Eleonora - Velha é a sua consciência. Você tinha todas as irresponsabilidades para cometer, e você vai lá e faz uma coisa dessas?

Celso - A senhora deveria ficar feliz, sabendo que a sua suposta neta está do lado para destituir a família do poder. E pense bem, sendo ela no poder, os seus 20% se tornarão 100%, porque você conseguiria ter 100% das decisões da empresa.

Eleonora - Eu não havia pensando nisso… você tem razão. Você tem razão, Celso, teríamos 100% de autonomia nisso tudo. Meu filho, você é um gênio. O poder está em nossas mãos!


Cena 04: Pensão/Noite/Interna. Todos estão reunidos, para ouvir o que Pedro tem a dizer.


Noelita - Eu não acredito. Quando a oferta é boa demais, até o santo desconfia.

Pedro - Você está dizendo isso porque não aconteceu com você. Não adianta ficar com ciúmes, não adianta.

Noelita - Ciúmes? O dia que eu ficar com ciúmes de um desocupado, podem me internar em um manicômio.

Cassiano - Mas vem cá, Pedro, você vai amanhã na casa dela?

Pedro - Mas é claro! Pode ter certeza que estarei lá. 

Higor - O coroa ainda dá no couro.

Pedro - Você me respeite, porque tenho idade pra ser seu pai. 

Rita - Mas como foi isso, Pedro? Era um amor do passado?

Pedro - Era, Ritinha, era. A Carminha era o amor da minha vida, daquelas que achavam que seria pra vida toda. O problema era o pai dela.

Higor - Não diga que o pai dela chamou você pra mão?

Pedro - Deixe disso… o pai dela proibiu nosso namoro. Na época eu estava trabalhando como mecânico. Ele deu a mão dela a um empresário de meia tigela, um tal de Otto. E ela me disse que esse sujeito já morreu, ela é viúva.

Sérgio - Então teu caminho está aberto, Coroa. Caia dentro.

Noelita - Espere, Pedro, não se precipite. Nisso você tem que pensar muito.

Higor - Nada disso. De muito pensar, morreu um burro. Iai, coroa! É amanhã, né? Vai todo na beca, daquele jeito.

Pedro - Você nem ouse a escolher a minha roupa. Na última vez que isso aconteceu, me perguntaram onde era o espetáculo do circo. 

Higor - Essas pessoas não sabem nada de estilo. Mas pode deixar, que eu te ajudo com isso.

Noelita - Você deveria era pagar o que você me deve.

Higor - Dona Lita, vamos pensar agora apenas nas coisas possíveis, não nas impossíveis.

Noelita - Que história é essa de impossível? Você vai me pagar o que me deve. Você e você também, Sérgio.

Sérgio - Devo, não nego, pago quando puder.

Noelita - Você não tem vergonha na cara não? Eu deveria era colocar todos vocês pro olho da rua. Eu não acredito que depois de velha, vou ficar sustentando marmanjo. Qual foi o pecado que cometi pra merecer isso?

Sérgio - Ter nascido.


Cena 06: Casarão Royal/Manhã/Externa (Quintal) - Um Amor de Verão - Rádio Taxi toca, com belíssimas imagens do Rio. Carmen está no quintal, admirando o verde, e Vilma aparece.


Vilma - Carmen, está muito ocupada?

Carmen - Não, Vilma, não estou ocupada. O que houve?

Vilma - Sobre o almoço, o que você prefere: Parmentier de Canard ou Beef Wellington?

Carmen - O que você quiser, Vilma, o que você quiser…

Vilma - Porque você está assim? Você está aérea… 

Carmen - Vilma, algo que eu nunca planejei que acontecesse, aconteceu. Lembra que eu te falei ontem sobre caso você tivesse a experiência de um amor do passado voltasse ao presente? Pois bem, hoje vou receber alguém especial.

Vilma - Quem?

Carmen - O Pedro. O Pedro foi um namorado que eu tive no tempo de juventude.

Vilma - E ainda se lembra? 

Carmen - Pelo amor de Deus, Vilma, eu não sou tão velha assim. Claro que me lembro. Porém, papai era muito preconceituoso, e essa história você já conhece. Faça algo simples, Vilma, para não constranger o Pedro. Ele provavelmente nunca viu um Parmentier de Canard ou Beef Wellington. Faça um churrasco, um bom churrasco, com direito a salada de maionese, arroz com passas, farofa de manteiga, tudo. 

Vilma - Churrasco? Salada de maionese? Arroz com passas? Farofa com manteiga? Se sente mal?

Carmen - Melhor, impossível.


Começa a tocar Deixa eu te amar - Agepê. Carmen caminha e Vilma fica sem entender a atitude de Carmen.


Cena 07: Studio/Interno/Manhã - Ao som instrumental de É Preciso saber viver, Robert segue ensinando Luísa como caminhar de forma que nem uma modelo. Ela melhora, mostrando progresso. Ela desfila, enquanto ele a incentiva, porém, ela tropeça.


Luisa - Meu Deus, desculpa seu Robert.

Robert - Sem problemas, sem problemas. Você já teve bons resultados. Só precisa se concentrar mais no equilíbrio… olha, vamos beber uma água, e depois retomamos. (Ele sai. Suely a observa de longe, e ela se aproxima)

Suely - Luisa, tudo bem? Estou te vendo um tanto abatida…

Luísa - Dona Suely, eu estava pensando em uma coisa.

Suely - O que? Me diga.

Luisa - Eu acho que não quero mais esse troço de modelo. Eu vou desistir.





Suely - Desistir? Desistir porque? Até ontem você estava tão feliz…

Luisa - Eu não sei, dona Suely, eu não sei. Tem horas que eu não me sinto à vontade com tudo isso. Eu descobri que não sei andar, não sei me sentar e até falar. Só ontem, o Robert já corrigiu minhas palavras umas três vezes

Suely - Mas isso é normal, Luisa, completamente normal. Você não nasceu sabendo, e agora está atendo a oportunidade de aprender. Eu vi você desfilando de longe, e você está melhorando muito. Claro, não está profissional, mas para alguém que nunca teve envolvimento com a área de modelo, você está indo muito bem.

Luisa - A senhora acha que eu tenho futuro?

Suely - Mas é claro! Você é uma mulher inteligentíssima, maravilhosa. Seu lugar é lá, na frente dos palcos, mostrando o seu poder, a sua garra, a sua força! Você precisa alcançar esse objetivo que eu confiei em suas mãos. É claro, nada é do dia para a noite, mas só de você entender que você é capaz, você da um grande passo para este futuro. Se dê mais uma chance, e verá o seu potencial.

Luisa - Eu vou tentar…

Suely - Gosto assim! Vai, menina! Mostre a sua força. Agora eu preciso sair, está certo? Mas estarei te acompanhando de perto. 


Ela sai. Luisa se levanta, e Robert se aproxima



Robert - Vamos voltar aos treinos? É um, dois, três e quatro!


Cena 08: Prédio Royal/Manhã/Interno (Sala de Rafael) - Rafael está preocupado com o caderno e uma caneta na mão. Norma questiona:


Norma - Rafael, você está estranho. Desde ontem está nervoso, como se o mundo fosse acabar amanhã.

Rafael - Agora não, Norma. Outras preocupações, muitas preocupações.

Norma - Mas preocupado com o que, Rafael? Que nervosismo é esse fora de hora? Não diga que é a Solange?

Rafael - Não é a Solange, Norma, não é a Solange. Por mais que a Solange ainda me traga preocupações. Sabe do que se trata? A tia agora pesou a mão… uma das provas que fará parte dessa competição, é a organização de um projeto que traga retorno para a empresa. Minha preocupação é não conseguir fazer algo a altura, pelo menos dos outros que também estão nessa. Essa é a minha preocupação…

Norma - Eu não entendo nada disso… eu vou trazer um café pra você.

Rafael - Traga, Norma, café me ajuda a pensar.


Norma sai, e Solange aparece na porta.


Rafael - Norma, não esqueça de fechar a porta (Rafael olha pra porta e vê Solange. Toca Anjo - Roupa Nova) Solange? 

Solange - Podemos conversar, Rafael?


Do lado de fora… Jorge e Anabel estão conversando sobre o projeto


Anabel - Sabe, Jorge, eu estou nesse dilema. Agora, como é que nessas horas não conseguimos pensar em nada? É impressionante.

Jorge - Pois eu vou te ajudar, meu amor, pode ter certeza. Só precisamos pensar em alguma coisa atual, e que renda.

Anabel - Pois é. Sabe de uma coisa, esse é o problema de morar em condomínio. Nós não vemos as novidades que surgem nesse mundo.

Jorge - Espere, espere. Você disse Condomínio? Você me deu uma ideia brilhante, Bel! Mercado imobiliário.

Anabel - Mas o que tem?

Jorge - E você não sabe? O mercado imobiliário está subindo nesses últimos tempo, um investimento quase certo. Porque você não desenvolve um projeto nessa área?

Anabel - Você me deu uma boa ideia, amor! Uma grande ideia. Você é um gênio.


Os dois se beijam, ao som de Perigo - Zizi Possi. Em seguida, Isabel sai de uma sala escrevendo ao celular, quando Celso aparece em sua frente. 


Celso - Marido militar, não é mesmo? Porque não conta a verdade, Isabel Royal?


Tenso Forca Moo - Mu Carvalho. Congelamento em Isabel, e encerramento ao som do instrumental.















 

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