Quatro Por Um - Capitulo 006 (29/09/2025)

 Quatro por Um - Capítulo 6



uma novela de:

Jacques LeClair


Direção:

Allan Fiterman

Leonardo Nogueira


Elenco:

Letícia Colin como Anabel Royal

Marcello Melo Jr. como Rafael Royal

Renato Góes como Miguel Royal

Sheron Menezzes como Isabel Royal 


Elenco em ordem alfabética 

Ângela Vieira como Eleonora Bonfim Alcântara 

Christiane Torloni como Selma Royal

Dan Stulbach como Celso Alcântara 

Emílio Dantas como Jorge Passos 

Felipe Bragança como Marcos Muniz de Albuquerque 

Giovanna Cordeiro como Solange Alcântara 

Herson Capri como César Barbosa

Lilia Cabral como Suely Muniz de Alcântara 

Lucinha Lins como Eliete Royal

Marcos Palmeira como Higor Calmon

Maria Eduarda de Carvalho como Maria Carolina “ Carol " Muniz de Albuquerque 

Mariana Sena como Luisa Silva

Mel Maia como Bianca Pinheiro Royal

Paulo Betti como Antônio Marcos Albuquerque 

Paulo Lessa como Joel Bastos

Renan Monteiro como Rui Dantas

Ricardo Pereira como Dr. Bernardo França 

Selton Mello como Sérgio Santos

Sophie Charlotte como Josie Pinheiro 

Stella de Freitas como Norma Junqueira 

Suely Franco como Vilma Celestino

Valentina Herszage como Helena Royal 


Participações especiais

Cosme dos Santos como Amadeu Neves

Cristiane Pereira como Rita Anjos

Irene Ravache como Noelita Palmeira

Kadu Moliterno como Cassiano Dias

Jonathan Haagensen como Salles


Atriz convidada:

Cássia Kis como Carmen Royal


Ator convidado:

Luis Melo como Pedro Rabelo


No capítulo anterior…


Cena interior da casa de Isabel - Helena chega toda feliz e com compras.


Helena - Minha mãe, desculpa a demora. Eu estava nas compras. A, e eu ainda apressei uns apartamentos para alugarmos. Você não vai precisar ir lá para conferir, porque eu já tirei fotos e apressei preços. Qual a janta do dia?

Isabel - Helena, que história é essa de você ter humilhado os meus amigos lá na casa de tia Carmen? Você me deve uma explicação!


Instrumental - Tenso Leve Aa #1 - Mu Carvalho 


Helena - Mas do que é que você está falando?

Isabel - Como do que eu estou falando? Não se faça de desentendida! Eu fiquei sabendo de tudo, Helena, não adianta esconder não.

Helena - Mas sabendo de que? Eu realmente não estou entendendo.

Isabel - Do vexame que você fez os meus amigos passarem lá na casa da tia Carmen. Eles foram lá prestigiar a comemoração, e você colocou todos eles para correrem. O que significa isso, Helena?

Helena - Já foram te fazer fofoca.

Isabel - Não é nada de fofoca não. Para chegarem ao ponto de me chamarem de traidora, veja só o que fizeram na parede da casa por sua causa!

Helena - Minha causa? Nada disso! Se seus ditos amigos agem feito selvagens, isso não é problema meu! Só mostra a qualidade da gente com quem você anda! E pior, chegarem lá parecendo uns desocupados, fazendo a maior algazarra, imagina se a tia Carmen te vê assim? E pior, aqueles que vão trabalhar com você vendo toda essa situação? Te passam pra trás rapidinho. E parece que já esqueceu, que você está correndo um grande risco naquele lugar, um local cheio de cobras. Abra o olho, pra não perder o que é seu.

Isabel - Não mude de assunto, Helena. A vergonha que você fez eles passarem não faz nem ao pior inimigo.

Helena - Olha aqui, mãe. Eu não queria falar, mas você não me dá outro caminho. Você precisa mudar de vida. Você já está em outra, na frente de toda essa gente aqui. Isso aqui é um atraso, um atraso pra quem já está subindo na vida. Olha, eu já apressei alguns apartamentos, e eu tenho certeza que você vai gostar.

Isabel - Eu não quero ver apartamento nenhum e sair daqui está fora de cogitação. Meu Deus, eu não tenho nem cara pra sair nessa rua. Toda vez que eu vejo toda essa gente, eu só me lembro da vergonha que você os fez passar.

Helena - Quer saber de uma coisa? Não está dando mais pra ficar aqui não. E eu não vejo outro caminho a não ser me mudar daqui. E se você não quer ir ou não pensa do mesmo jeito que eu, então é melhor nos separarmos.


Eternamente - Eduardo Queiroz 



Isabel - Agora eu que pergunto, do que é que você está falando? Onde é que você quer chegar, Helena?

Helena - Que agora eu que não quero mais ficar aqui. Eu faço de tudo para garantir o seu lugar ao sol, e você me trata desse jeito? Só você não enxerga que esse lugar é um atraso pra você, um retrocesso. Será que só você não percebe que isso aqui não é mais para você? Que esse lugar não é mais para gente como nós? Não adianta querer ficar aqui por caridade ou memória afetiva, porque isso não leva ninguém a lugar nenhum. Sabe o que eu vou fazer? Eu vou embora dessa casa, eu vou embora dessa vila imunda e de gente que não tem o que fazer. Seja você querendo ir também ou não.


Close em Isabel, com o semblante de sofrimento. Há um corte de cena, levando para a cena 2


Cena 02: Apartamento de Celso/Sala de Estar/Noite. Solange e Celso vão assistir tv, e recebe visita inesperada:


Celso - Aqui está. Dois hambúrgueres. 

Solange - Você é o melhor irmão do mundo!

Celso - Não é nada. É o mínimo que eu posso fazer por você, por ter me suportado até aqui.

Solange - Pois é, não é? Já tá na hora de casar já, a idade bate à porta.

Celso - Pois é. Estou quase cinquentando. Mas sabe o que aconteceu, Sol? Você não vai lembrar porque era criança, mas eu namorei uma moça que era o amor da minha vida. Claro, as circunstâncias nos afastaram, mas eu a amei muito. 

Solange - E porque não procura essa moça de volta? Vai que esse amor não volta?

Celso - E se eu te contar que eu a encontrei de novo? Mais de 20 depois… mas eu fiquei impressionado que o rosto dela continua o mesmo, igualzinho. 

Solange - E ela é casada?

Celso - Viúva.

Solange - Há muito tempo?

Celso - Segundo ela, sim.

Solange - Então mergulha, meu irmão. O tempo passa pra todo mundo, e aproveita enquanto ainda não é tarde demais pra tentar.

Celso - Pois é, mas ela agiu com estranheza. Se esquivando nas conversas, como quem não queria falar nada.

Solange - Então dê um tempo. Aos poucos você vai conquistando o coração dela, conselho de mulher.

Celso - Eu vou confiar em você… e aí, o que achou do hambúrguer?

Solange - Está ótimo. Só não peço outro, porque estou de regime.

Celso - Quer emagrecer mais que isso? Se perder mais dois quilos, você desaparece.

Solange - Até parece.


O interfone toca.


Solange - Mas quem será uma hora dessas?

Celso - Deixa que eu vou atender.


Celso se levanta para atender a porta. Ele abre a porta e dá de cara com Eleonora, sua mãe. Ela logo entra em casa.


Eleonora - Até que fim, viu? Não se busca mais ninguém no aeroporto não? Antigamente vocês eram mais prestativos…

Solange - Mãe? Mas o que a senhora faz aqui?

Eleonora - Como o que eu faço aqui? Eu voltei para o Brasil. Infelizmente.





(Continuação da cena 1/Noite/Quarto de Helena) - Helena está furiosa arrumando suas roupas na mala, enquanto a mãe tenta convencê-la a ficar. Instrumental - Eternamente/Eduardo Queiroz 


Isabel - Helena, minha filha, não faça isso. Minha filha, isso não é coisa que se faça.

Helena - Não adianta falar nada, porque eu não vou mudar de ideia, viu? Não perca seu tempo.

Isabel - Mas minha filha …

Helena - Não adianta, mãe. (Ela fecha a mala) Eu já tomei essa decisão. (Ela carrega a mala e desce e sai do quarto)

Isabel - Helena, volte aqui minha filha.


Externa/lado de fora da casa


Helena - Não adianta, mãe, não adianta.

Sérgio - Ih, ala, a Helena tá indo embora da vila. 

Higor - Já era hora, Sérgio, já era hora.


Toda a vila começa a começar a ida de Helena, com Isabel tentando pará-la. Helena entra em um carro, que a aguardava. No vidro do carro, Isabel tenta falar com ela 


Isabel - Minha filha, não faça isso. Vamos conversar.


Helena relembra o diálogo se Cezar


“Cezar - Escuta, Joel, eu sei que você só vai escutar esse áudio quando chegar em casa, mas preste atenção. Não vou, de jeito nenhum, deixar que esses quatro moleques assumam esses cargos, ouviu? Nem que pra isso, eu perca o meu réu primário, mas eu sou capaz de tudo para não deixar que eles assumam a presidência. Esse posto é meu por direito, eu fiz isso por merecer. Não vou permitir que aqueles inúteis passem na minha frente. A presidência é minha”


Helena - Saia desse inferno, motorista, você sabe para onde me levar


O carro arranca. Instrumental - Anjos/Edom Oliveira. Isabel, arrasada com a situação, volta desolada para casa. Ao entrar em casa, sobe para a cama, jogando-se nela. A câmera dá zoom em seu sofrimento.


(Continuação da cena 2/Noite/Sala)


Solange - A senhora nos pegou de surpresa. Nem imaginávamos que a senhora viria para o Brasil, muito menos agora.

Eleonora - Se não me quisesse aqui, era só falar.

Celso - Não é nada disso, mãe, não é nada disso. É que a senhora realmente nos pegou de surpresa.

Eleonora - Eu estou vendo. Nesta casa, parece que estão morando dois beneficiados do governo. Olha essa imundícia, vocês não contratam uma empregada, uma governanta, nada? E isso aqui? Hambúrgueres? Eu não acredito que meus filhos estão passando fome. Vocês não tem nenhuma cozinheira, nada?

Celso - Não, mãe, não temos nem cozinheira e nem empregada.

Eleonora - Mas isso é um absurdo. Mal cheguei dessa viagem horrível para quando chegar em casa ainda ter que dar um jeito nos meus filhos. Mas que situação… vocês me dão vergonha, vergonha! Foi só eu passar três anos em Madrid que já colocaram essa casa de ponta cabeça. 

Solange - E continua a mesma… chegando em casa e reclamando. Não mudou nada.

Eleonora - Ao contrário de vocês, que só retrocederam. Eu já sei que terei muito trabalho por aqui, muito mesmo.


Cena 03: Apartamento de Anabel/Noite/Sala. Anabel serve um café para Selma e Jorge.


Selma - A Grécia é um lugar espetacular. Eu esperei a sua chegada, filha, e nada de você chegar.

Anabel - Imprevistos, mãe, imprevistos… mas o bom que a senhora já está aqui, dar um descanso de tantas viagens.

Selma - Pois é, descansar mesmo. Olha, minha filha, eu havia me esquecido. Fale mais de seu namorado.

Anabel - Mãe, ele não é meu namorado…

Selma - Ah, desculpe. Noivo

Anabel - Não, mãe.

Selma - Marido???

Jorge - Amigos, dona Selma, somos apenas amigos. Trabalhamos no mesmo lugar.

Selma - Pois já tire esse “dona”, me chame de Selma. Selminha, para os íntimos.

Jorge - Está bem, Selminha.

Selma - Amei. Anabel, seu amigo é um querido, porque não me falou que tinha um amigo tão bacana?

Jorge - É bem recente a nossa amizade. Mas pode ter certeza, que a Anabel é uma pessoa maravilhosa.

Selma - Pois já está convidado para jantar aqui amanhã. 

Jorge - Eu agradeço.

Selma - Como eu já estava com saudades desse meu Brasil. Esse calor, essa brisa, esse aconchego. Se eu pudesse, eu nunca sairia daqui.

Anabel - Mas saiu, né? Não só saiu como também viveu anos lá fora.

Selma - Belzinha? Porque está falando assim comigo?

Anabel - Nada, mãe, nada. Olha, minha cabeça está doendo um pouco, vou me deitar.

Jorge - E eu preciso ir.

Selma - Jorge, você é um querido. Venha mais vezes.

Jorge - Pode ter certeza que aparecerei mais vezes.


Cena 04: Casarão Royal/Noite/Externa. O carro para em frente ao casarão de Carmen, e Helena desce do carro. Ela chega em frente a casa, e toca a campainha. (Cena interna)


Carmen - Sabe, Vilma, eu acho que não tive uma boa ideia. 

Vilma - Mas que ideia, Carmen?

Carmen - De colocar meus sobrinhos na empresa. As vezes que acho que dará tudo errado…

Vilma - Mas não tinha outra coisa a fazer. Até porque você não tem culpa de seus sobrinhos serem bichos do mato.

Carmen - Vilma!

Vilma - O que eu disse de errado?

Segurança - Dona Carmen, uma visita para a senhora.

Carmen - Quem é?


Helena aparece no salão, com uma mala nas mãos. 


Helena - Boa noite, tia. Boa noite, Vilma.





(Continuação da cena)


Carmen - Helena, você aqui? Mas o que foi que aconteceu?

Helena - É uma longa história, tia Carmen. Posso conversar com a senhora um minutinho.

Carmen - Pode, pode sim. Vilma!

Vilma - Já sei, já sei. Não se pode nem mais saber das fofocas dessa casa (Vilma sobe as escadas)

Carmen - Pode falar, querida. O que te trouxe até aqui?

Helena - Ah, Tia Carmen, foi minha mãe. A senhora não imagina o que está acontecendo…

Carmen - Pode me contar

Helena - É aquela vila onde ela mora, a senhora sabe que a gente mora em uma vila, não é?

Carmen - Sei sim.

Helena - Sabe o que aconteceu? Ela está convivendo no meio de selvagens. A senhora acredita que chegaram a pichar a parede da nossa casa?

Carmen - Nossa…

Helena - Pois é. Picharam, e me colocaram pra fora de lá. Eu já falei pra minha mãe, com o cargo que ela está ocupando, ela tem que mudar de vida. Mas sabe o que ela diz? Que considera aquele pessoal, e que não vai sair de lá. Se já chegaram ao ponto de pichar, apedrejar e invadir é o próximo passo.

Carmen - Você tem razão… meu Deus, e a Isabel não me contou nada disso…

Helena - A Mamãe é orgulhosa. Ela não aceita ajuda de ninguém.

Carmen - Olha, eu vou pedir pra subirem as suas malas e amanhã pensaremos isso com calma.

Helena - Agora, por favor, não conta pra minha mãe tudo o que eu te falei. Como eu te disse, ela é muito orgulhosa e capaz de preferir morrer lá do que conquistar algo melhor.

Carmen - A mesma coisa da mãe. Mas não se preocupe, eu sei o que vou fazer. Pode subir, que já vamos levar suas malas.


(Começa a tocar Rio Babilônia - Jorge Ben Jor. Um fade de imagem leva para a praia de Copacabana. Lá, Miguel aguarda a chegada de Luisa para os treinos de vôlei. Luísa chega)


Cena 04: Praia de Copacabana/Manhã


Miguel - Finalmente!

Luísa - Desculpa o atraso, estava procurando vocês.

Miguel - Olha, Luisa, esses são meus amigos. Todos os domingos nós jogamos vôlei aqui.

Luisa - Muito prazer.

Miguel - Nós vamos te ajudar a aprender o vôlei.

Luisa - Mas você acha que eu sou capaz de aprender a jogar vôlei? Sei lá, parece ser tão difícil…

Miguel - Que isso… olha, não pensa assim não, que nós vamos te ajudar em tudo. Ninguém nasceu sabendo, não é mesmo? Eu também quando comecei pensei da mesma forma. E olha eu hoje aqui, jogando com gente que está até em campeonatos. Eu tenho certeza que você vai aprender rapidinho.

Luisa - Tá bem, vamos começar.


Ao som de Só Você - Vinícius Cantuária, a câmera desfoca os personagens, que começam a treinar o vôlei. Na mesma hora, Salles leva Carol para assistir a partida de longe, e sente ódio.


Instrumental: Drama Caique - Alto Astral


Salles - Pra não te restar dúvidas.

Carol - O Miguel não poderia fazer isso comigo, Salles. Ele me traiu, Salles, ele me traiu!

Salles - Não é pra tanto, Carol.

Carol - É porque não é com você… mas essa menina vai pagar, ela vai pagar!


Cena 05: Condomínio/Manhã/Externa e Interna - Ao som de Puro Êxtase/Barão Vermelho, mostra o carro de Carmen andando em direção ao condomínio e entrando. Carmen e Helena descem do carro, mostrando toda a paisagem do condomínio. 


Carmen - Vamos entrando, eu tenho algo pra te mostrar. (Elas caminham em direção a um apartamento) 

Helena - Minha tia, que apartamento lindo! É seu?

Carmen - Era de sua avó. Ela acabou vendendo há muitos anos atrás, e papai havia comprado novamente. Ele tinha esperanças de que ela ainda voltasse. Bom, como ela não voltou, nada mais justo do que ele ser seu agora, na verdade, seu e de sua mãe.

Helena - Tia Carmen, a senhora é a melhor! (As duas se abraçam).

Carmen - Aproveite o apartamento. 


Carmen sai de cena. Helena se joga no sofá, enquanto toca sua música tema. Helena desfruta daquilo que sua tia lhe deu. O amanhecer do sol, ciclistas, corredores, paisagens solares invadem a tela, mostrando uma transição de cena para o dia seguinte, levando assim para a barbearia onde Luísa trabalha.


Cena 06: Barbearia/Manhã/Interna 


Luisa - Pra você ver, meu filho, joguei sim. Inclusive, um deles lá era até jogador profissional. O Miguel é maravilhoso, um cara muito bacana.


Instrumental - Drama Caique/Alto Astral - a câmera mostra a chegada de Carol, com sangue nos olhos, para tirar satisfações.


Carol - Bem que eu imaginava… o nome do meu noivo agora não sai de sua boca. Miguel pra lá, Miguel pra cá. 

Luisa - Do que a senhora esta falando?

Carol - Não se faça de desentendida, mocinha. Se eu fosse você, eu parava de dar em cima do meu noivo.

Luisa - Dar em cima? Mas eu já não entendo mais nada.

Carol - Ah, não está entendendo? Deixa eu só esclarecer um pouquinho mais (ela derruba vários objetos da mesa) Vê se você toma vergonha nessa cara, porque eu vi tudo! E eu não vou deixar barato!


Cena 07: Prédio Royal/Manhã/Interna. Cezar entra apressadamente e fala com sua secretária.


Cezar - Simone, preciso que você encaminhe aqueles documentos para a sala de dra. Solange. Aqueles contratos precisam ser vistos hoje. Ah, e não esqueça de deixar o café lá na sala.

Simone - Dr. Cezar, tem uma moça esperando em sua sala.

Cezar - Moça? Mas que moça? Eu não deixei ninguém esperando em minha sala.

Simone - Ela é sobrinha da Dra. Carmen. 

Cezar - Sobrinha? Deixa eu ver. (Ele caminha apressadamente para sua sala. Ao chegar lá, ele se depara com Helena sentada em sua mesa)

Helena - Finalmente o senhor chegou, dr. Cezar. Eu tenho uma proposta para lhe fazer 


Ao som de Êxtase - Barão Vermelho, a imagem congela em Cezar, quebrando em quatro partes. Encerramento 






















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