Quatro Por Um - Capitulo 13 (09/10/2025)

 Quatro por Um - Capítulo 13



uma novela de: 

Jacques LeClair


Direção:

Allan Fiterman

Leonardo Nogueira


Elenco:

Letícia Colin como Anabel Royal

Marcello Melo Jr. como Rafael Royal

Renato Góes como Miguel Royal

Sheron Menezzes como Isabel Royal 


Elenco em ordem alfabética 

Ângela Vieira como Eleonora Bonfim Alcântara 

Christiane Torloni como Selma Royal

Dan Stulbach como Celso Alcântara 

Emílio Dantas como Jorge Passos 

Felipe Bragança como Marcos Muniz de Albuquerque 

Giovanna Cordeiro como Solange Alcântara 

Herson Capri como César Barbosa

Lilia Cabral como Suely Muniz de Alcântara 

Lucinha Lins como Eliete Royal

Marcos Palmeira como Higor Calmon

Maria Eduarda de Carvalho como Maria Carolina “ Carol " Muniz de Albuquerque 

Mariana Sena como Luisa Silva

Mel Maia como Bianca Pinheiro Royal

Paulo Betti como Antônio Marcos Albuquerque 

Paulo Lessa como Joel Bastos

Renan Monteiro como Rui Dantas

Ricardo Pereira como Dr. Bernardo França 

Selton Mello como Sérgio Santos

Sophie Charlotte como Josie Pinheiro 

Stella de Freitas como Norma Junqueira 

Suely Franco como Vilma Celestino

Valentina Herszage como Helena Royal 


Participações especiais

Cosme dos Santos como Amadeu Neves

Cristiane Pereira como Rita Anjos

Irene Ravache como Noelita Palmeira

Kadu Moliterno como Cassiano Dias

Kiko Mascarenhas como Robert Martin


Atriz convidada:

Cássia Kis como Carmen Royal


Ator convidado:

Luis Melo como Pedro Rabelo


No capítulo anterior…


Isabel sai de uma sala escrevendo ao celular, quando Celso aparece em sua frente. 


Celso - Marido militar, não é mesmo? Porque não conta a verdade, Isabel Royal?


Tenso Forca Moo - Mu Carvalho.


Isabel - Verdade? Que verdade?

Celso - Eu já sei de tudo, Isabel, eu já sei de tudo. Que história é essa de inventar um marido no passado, um militar. E ainda por cima, pai da sua filha… curioso, porque esse tal homem simplesmente não existe. 

Isabel - Como não existe? Quem foi que te disse isso.

Celso - Eu não precisei de muito para suspeitar dessa sua invenção, Isabel. Se esse militar da Marinha não existe, não pode ser o pai da Helena, portanto… eu tenho as minhas hipóteses, hipóteses essas que levam a apenas um nome.

Isabel - Não conclua! O que você está falando é uma completa tolice! O que você vai dizer? Que você é o pai?

Celso - Porque não? Até que ela se parece um pouco comigo.

Isabel - Não se aproxime da Helena, a Helena é um caso meu e com o meu passado.

Celso - Um passado em que eu estive presente. Então foi por isso que você desapareceu do nada, e eu sem entender. Eu te amei, Isabel, eu te amei como poucos poderiam amar uma mulher. E como você me tratou? Com desprezo, com falta de empatia. E tudo pelo que? Por um orgulho imbecil!

Isabel - Pare! Pare já! Eu não vou permitir que você me ofenda desse jeito.

Celso - E porque, Isabel? Você sabe que eu posso te processar, não é? Esconder a existência de um filho, a minha irmã é advogada… ela resolve isso em instantes.

Isabel - Você não faria isso.

Celso - Faria, eu era capaz de entrar na justiça, mas a minha parte eu faria. Só para te prejudicar por tudo o que você fez comigo no passado.

Isabel - Basta! Eu não vou aguentar ouvir esse tipo de coisa pra cima de mim, e ainda mais vindo de gente baixa como você. Porque só sendo uma pessoa muito baixa para agir de má fé. 

Celso - Faça isso, faça. O que você não pode negar, é que eu tenho razão em toda essa história. E a cada palavra sua, a cada expressão, só me dá a certeza de que estou indo pelo caminho certo. Imagina? Depois de 20 anos, pai! Chega a ser inacreditável. Mas sabia que estou até gostando? 

Isabel - Não se aproxime da Helena, é uma ordem. 

Celso - Uma ordem que descumprirei, porque não temos mais nada, Isabel. Não temos absolutamente nada, o que tira de mim a responsabilidade sobre você. Além de que, claro, você já me confirmou inúmeras vezes que eu e a Helena temos algum vínculo sanguíneo. Mas não ficarei apenas em palavras, irei atrás de provas. E depois disso, se prepare, porque virá o rojão! 


Celso sai de cena e Isabel começa a se sentir mal. Ela começa a mostrar que irá desmaiar, e alguém vem e a socorre. 


Figurante - Isabel? Isabel, o que aconteceu, você não passa bem. (A coloca em uma cadeira) Você quer um copo d'água?

Isabel - Eu quero ir pra casa, eu preciso ir pra casa.

Figurante - Vou providenciar um carro, só um minuto. (Ela sai apressadamente em direção a um telefone, ligando para alguém. A câmera se desloca para mostrar o sofrimento de Isabel)


Cena 02: Sala de Rafael/Manhã/Interna - Solange quer conversar com Rafael. Norma está na sala.


Solange - Eu preciso falar com você, um minutinho.

Rafael - Está certo… Norma!

Norma - Está bem, já entendi. Não vou atrapalhar (Norma sai)

Rafael - Bem… estamos a sós agora. Pode falar.

Solange - Eu vim pedir desculpas pelo ocorrido daquele dia. Eu acho que me precipitei, até mesmo para entender o que foi que aconteceu.

Rafael - Quem tem que pedir desculpas sou eu. Claro, eu não organizei aquela situação, e muito menos pensei que fosse dessa forma. Mas não ache que eu tenho alguma coisa com aquela mulher não. Infelizmente já tive, mas hoje eu não tenho mais nada.

Solange - Pelo que entendi, vocês tem até uma filha juntos, não é?

Rafael - Tenho… A Bianca. Estuda Artes Cênicas lá em São Paulo.

Solange - Que bacana, artes cênicas. Tá aí, uma área legal.

Rafael - Legal pra desocupados. Eu paguei os melhores colégios, os melhores cursos, pra minha filha ser no mínimo uma CEO de uma empresa. E o que eu recebo? Artes Cênicas… 

Solange - Mas não é uma área ruim. Muito pelo contrário, a carreira artística é algo lindo. 

Rafael - Pode até ser, mas não dá dinheiro. Não é atoa que até hoje fica cobrando a pensão. Que eu me lembre, pensão é só até os 18 anos.

Solange - Na verdade, a pensão pode ser paga até o momento em que o filho esteja desprotegido, no caso, sem emprego ou amparo.

Rafael - A Josie, aquela mulher lá, é uma sonsa isso sim. Ou você acha que aquele teatro todo não foi um plano arquitetado? Claro que foi, e pior, com intenções. Ela não aceita que eu esteja com outra mulher. Mas mudando de assunto, eu que tenho que pedir desculpas por aquele constrangimento. No final, nem jantamos. 

Solange - Podemos marcar outro.

Rafael - Para não correr riscos, na minha casa.


Anjo - Roupa Nova


Solange - Então está certo. Hoje?

Rafael - Claro, hoje. Esse negócio de marcar pra muitos dias depois não dá certo. Eu te busco, mas antes eu te mando o endereço.

Solange - Tudo certo então.


Eles saem, e ficam na porta. Joel passa na hora 


Solange - Então tudo certo, na sua casa hoje a noite. Qual horário?

Rafael - As 8h.

Solange - Estarei aguardando. Tchau!

Rafael - Tchau!


Densidade Soturna - Sacha Amback/ Joel caminha um pouco e reflete sobre o que ouviu. Ele caminha mais, cortando pra cena seguinte.


Cena 03: Sala de Cezar/Manhã/Interna - Cezar conversa com Joel.


Cezar - Como assim ela faltou? A Carmen nunca é de faltar. Em anos que trabalho nessa empresa, a Carmen não faltava um dia. Apenas, claro, por questões de saúde.

Joel - A Vilma, a governanta dela, que avisou. Eu perguntei o porquê, e ela apenas disse que ela estava com visitas.

Cezar - Mas será possível… sabe o que é isso? Sinais, sinais de quem já está abandonando as coisas. E olha só nas mãos de quem ela resolve deixar as responsabilidades, na mão daqueles inúteis. Era só o que me faltava…


O telefone de Joel toca 


Joel - É aquela mulher, a Josie.

Cezar - O que ela quer?

Joel - Só atendendo para ver. Alô?

Josie - Oh, Joel, é tu?

Joel - O próprio. O que é que você quer?

Josie - Oh, Joel, tu não tem mais nenhum trabalho pra mim não? Pô, um dinheirinho extra é sempre bom, não é?

Joel - Tu quer trabalho, não é? 

Cezar - Ela quer trabalho? Mas ela não trabalha?

Joel - Josie, tu faria qualquer coisa?

Josie - Não pense em besteira não, porque eu não faço esse tipo de coisa que você está pensando.

Joel - Não pense em bobagens… eu tenho um plano, e acho que precisarei da sua ajuda. Mais tarde te conto detalhes. Até mais.

Cezar - O que é que você está planejando, Joel? Se for pensando no meu dinheiro, pode ir tirando o corpo fora.

Joel - Eu pensei em algo que eu tenho certeza que você vai aprovar. Só preciso de alguns minutos para arquitetar. 

Cezar - Você está estranho. No que é que você está pensando.

Joel - Em mais uma maneira de atrapalhar a carreira do Rafael. Eu passei na frente da sala dele, e descobri que ele e a Solange reataram novamente, e sairão hoje a noite. E sabe para onde vão? Para a casa dele.

Cezar - Ixi, hoje vai ter viu.

Joel - Você pare. 

Cezar - E tu ainda tem ciúmes daquela mulher, rapaz? Deixa o jogo andar.

Joel - Aquela mulher ainda será minha, anote o que eu estou dizendo.

Cezar - Então tá. Prossiga.

Joel - E pra atrapalhar tudo isso, somente com alguém que tenha acesso a casa dele, nesse caso, a própria Josie. A Josie simularia uma situação, e a Solange acharia que eles estariam tendo um caso novamente. E o final você já sabe. Como é que um presidente de um Grupo Empresarial tão grande, lidaria com a oposição dos próprios funcionários?

Cezar - Você até que tem umas ideias boas.

Joel - Eu só preciso de uma coisa.

Cezar - O que?


Joel estende a mão, como quem quer dinheiro.


Cezar - Você vai achar. Esse acordo vai sair do seu bolso. Só naquele dia, eu gastei um dinheirão.

Joel - Você quer ou não quer tirar o Rafael da rota?

Cezar - Aqui é diferente. Você quer usar isso para se vingar do Rafael. Mas tudo bem, eu pago. Não o mesmo valor, até porque eu não sou nenhum milionário. Mas acertamos um valor.

Joel - Eu converso com ela. 

Cezar - Mas eu quero resultados. Porque não faz sentido nenhum eu estar gastando um dinheirão nessa situação toda, e não render nada. Você viu que os dois voltaram poucos dias depois.

Joel - Mas dessa vez será definitivo. O meu plano dará certo, pode ter certeza.





Cena 04: Casarão Royal/Manhã/Externa (quintal) - Ao som de Seu Nome - Byafra, todos estão ao redor da piscina, enquanto o churrasco está assando. Pedro e Carmen conversam do passado enquanto Vilma os interrompe.


Carmen - São muito anos, Pedro, muitos anos. Mas vem cá, me conta mais sobre você. O que mudou na sua vida dentro desses quarenta anos? Tenho certeza que você tem muita coisa a dizer.

Pedro - Você sabe, Carmen, eu me aposentei como mecânico. Hoje, particularmente, tenho uma vida satisfatória.

Carmen - Você ainda mora naquela mesma casa?

Pedro - Não, eu sou vizinho da Isabel, sua sobrinha.

Vilma - Você mora naquela vila velha? (Pedro se engasga)

Carmen - Vilma, por favor, não constranja o Pedro.

Pedro - Sim, Vilma, eu moro naquela vila velha. Mas eu moro em uma casa tradicional, com aquela arquitetura antiga. Eu sempre gostei do que é arcaico, antigo. Sempre foi mais bonito. E digo mais, ainda tenho uma governanta na minha casa, feito você.

Carmen - Viu só, falou o que quis, ouviu o que não quis.

Vilma - Que coisa. E vem cá, você não é mecânico? Cadê o seu carro? Que mecânico é esse que não tem carro próprio?

Pedro - Eu não dirijo mais, Vilma. Você sabe, nessa minha idade, dirigir se torna algo perigoso. Eu optei por pegar transporte público.

Vilma - Só um maluco pra optar por essas latas velhas que andam pelas ruas, em tempo de quebrar. 

Carmen - Vilma, não seja deselegante. Você quer mais carne, eu peço para a Vilma pegar.

Pedro - Não precisa. Mais satisfeito, impossível. Mas agora me conte de sua vida, Carmen, como tem sido? Alguma novidade?

Vilma - Viuvez pode ser uma novidade?

Carmen - Vilma!

Pedro - Eu já fiquei sabendo sobre a viuvez da Carmen. A viuvez é uma etapa muito triste de um casal.

Vilma - Mas você não era solteiro?

Pedro - Sou, eu sempre fui.

Vilma - E como é que você sabe que a viuvez é uma etapa muito triste para um casal? Você por algum acaso, já viveu?

Pedro - Não, mas eu suponho que seja.

Carmen - Vilma, eu acho que o feijão está queimando.

Vilma - Mas não tem feijão nenhum no fogo. 

Carmen - Você foi lá ver? Se não, faça o favor.

Vilma - Eu não acredito nisso…


Começa a tocar "Deixa eu te amar - Agepê", enquanto há um clima entre Carmen e Pedro.


Pedro - Enfim, sós.


Os dois se olham, e seus olhos brilham de forma diferenciada.


A trilha segue tocando, enquanto imagens do Rio são mostradas. Corta para a casa de Isabel, enquanto ela está repousando. Em sua casa, estão dona Noelita, Miguel e Anabel.


Cena 05: Casa de Isabel/Manhã/Interna.


Noelita - Beba, Isabel, beba um pouco dessa água. Você se sentirá melhor. (Isabel bebe)

Miguel - Mas afinal de contas, o que aconteceu pra você ter passado mal lá? 

Anabel - Alguém te fez alguma coisa?

Isabel - Eu quero ficar um pouco sozinha.

Anabel - Isabel, não é certo que deixemos você sozinha em casa nesse estado. Se acontecer alguma coisa? O que faremos?

Noelita - Seus primos estão certos. Você está muito nervosa, não pode ficar sozinha de forma alguma. A Helena já ficou sabendo?

Isabel - Não contem nada para a Helena. Ela não pode ficar sabendo do que aconteceu.

Miguel - Como não pode? Se acontecer alguma coisa com você, ela deve ser a primeira a saber.

Isabel - Eu prefiro que vocês me deixem em paz, eu já estou melhor, não preciso de mais nada.

Noelita - O jeito então é irmos. Mas eu estou por aqui, viu? Se precisar, é só chamar.

Isabel - Obrigada, dona Lita.

Miguel - A Anabel e eu também já vamos.

Anabel - Mas não deixe de ligar para nós, caso alguma coisa aconteça.

Isabel - Pode deixar 


Todos saem. Instrumental Madá Triste - Sacha Amback toca, enquanto a câmera mostra Isabel por muitos ângulos. Isabel está com feições de tristeza. Flashbacks da discussão entre Celso e Isabel voltam e ela se apavora 





Ao som de Sábado a Noite - Cidade Negra e Lulu Santos, mostra a fachada da casa de Rafael, com os preparativos para o jantar. Rafael, arrumado para o evento, pede a Norma para organizar tudo. 


Rafael - Norma, eu vou sair para comprar umas bebidas. Não deixe de organizar tudo, viu?

Norma - Certo. E se a Solange chegar, o que faço?

Rafael - Você a recebe. Mas ela não deve chegar antes de mim.

Norma - Está certo.


A música segue tocando. Ele sai, entra no carro e arrasta. Seguido do instrumental Na Trilha do Suspense - Sacha Amback, Josie, que estava na espera do portão abrir, entra imediatamente. Rafael não vê, fechando o portão com Josie dentro, ela está com um frasco pequeno nas mãos.. Josie caminha em direção a entrada da casa, entrando sem fazer barulhos. Após chegar na sala de estar, ela sobe as escadas. Norma não ouve nada.



Cena 06: Apartamento de Celso/Noite/Interna. Ao som de Anjo - Roupa Nova, Solange está se arrumando frente a um espelho. Ela passa perfume, organiza o cabelo, e sai do quarto. Saindo, Eleonora e Celso estranham a Solange vestida daquela forma.


Celso - Para onde você vai assim tão arrumada?

Solange - Ora, sair com um amigo. Algum problema?

Celso - Nenhum… o problema é quando esse amigo é o Rafael Royal.

Eleonora - Você está saindo com o Rafael Royal? Que loucura é essa?

Solange - Olha, vocês dois não se intrometam, porque isso é um assunto meu.

Eleonora - Minha filha, desde quando você está saindo com esse Rafael?

Solange - Não tem um mês.

Eleonora - Pois desfaça isso imediatamente. Eu não quero minha família associada aquela gentinha. Já não basta o desprazer que é dividir um conglomerado de empresas com eles.

Solange - Mãe, chega! Não adianta, eu não vou mudar quanto a isso agora. Eu vou sair agora. Vou no seu carro viu, Celso? Prometo demorar bastante, obrigada e de nada!


Solange fecha a porta.


Voltando para a casa de Rafael, Rafael desce do carro com algumas bebidas, entrando em casa e falando com Norma.


Rafael - Norma, a Solange já chegou?

Norma - Ainda não!

Rafael - Tá certo. Enquanto isso, vou arrumar umas coisinhas lá no quarto.

Norma - O que vai ter no quarto?

Rafael - Eu acho que vive não vai querer saber (risos)

Norma - Esses jovens de hoje em dia…


Ele entra no quarto cantarolante. Ele abre a porta e se depara com Josie. Toca o instrumental - Na Trilha do Suspense - Sacha Amback 


Rafael - O que você está fazendo aqui? Quem te deixou entrar?

Josie - Não importa. Agora você está nas minhas mãos.

Rafael - Largue de falar besteiras, e saia já da minha casa.

Josie - Posso até sair, mas não antes de fazer isso.


Instrumental: Na Trilha do Suspense - Sacha Amback - Solange passa clorofórmio no rosto de Rafael, que tenta resistir. O clorofórmio faz efeito, e ele começa a desmaiar.


Josie - Agora sim, agora sim o plano está dando certo.


Solange toca a campainha. Norma atende.


Norma - Entre, minha filha. Tudo bom?

Solange - Tudo… onde está o Rafael?

Norma - Ele estava no quarto. Vou chamá-lo.

Solange - Certo, eu aguardo.


Norma sobe, e ao abrir a porta do quarto, ela vê Rafael e a Josie jogados no chão, abraçados. Norma grita de susto. Solange sobe assustada para ver o que aconteceu.


Solange - Norma, o que houve? Porque a senhora gritou? 


Solange vê a cena dos dois no chão: Tenso Forca Moo - Mu Carvalho.


Solange - Rafael? Mas o que significa isso!


Congelamento em Solange: Encerramento ao som do tema de abertura.






















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